Rafael Moraes Moura e Felipe Resk**Brasília e São Paulo**iStock
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, quer implementar uma série de ações para diminuir a população prisional em até 40% na sua gestão, que se encerra em setembro de 2020.
Ao priorizar a questão carcerária, Toffoli pretende fazer o cadastro biométrico de todos os detentos do País, retomar mutirões carcerários e fortalecer as audiências de custódia. Essa última medida entrou na mira do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) há dois anos, quando apresentou projeto para derrubá-la na Câmara.
"Nossa meta está baseada na decisão do STF que declarou o estado de coisas inconstitucional [quadro insuportável e permanente de violação de direitos fundamentais a exigir intervenção do Poder Judiciário]. Dando continuidade e aprimorando políticas de gestões anteriores, no sentido de cumprir essa decisão, vamos reforçar as audiências de custódia e os mutirões carcerários, além de intensificar o processo eletrônico de execução penal. Tudo isso aplicado de modo sistematizado, coordenado pelo CNJ, nos permite ambicionar o alcance da meta estipulada", disse Toffoli ao jornal "O Estado de S. Paulo". Mais em https://noticias.bol.uol.com.br
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