Foto: Reprodução/FDG
Segundo a pesquisa da instituição beneficente de ensino global Varkey Foundation, divulgada nesta quarta-feira (07), o Brasil é o país que mais desvaloriza o professor entre as 35 nações avaliadas. O Índice Global de Status de Professores teve sua estreia em 2013 e também mostrava uma posição desconfortável do Brasil: penúltimo lugar. Desta vez, está em último.
As informações são baseadas em análises de opinião realizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social da Inglaterra (National Institute of Economic and Social Research) com mais de 35.000 adultos na faixa etária dos 16 aos 64 anos e mais de 5.500 professores ativos em 35 países. A pesquisa mostra que 9 em cada 10 brasileiros acreditam que não há respeito por parte dos alunos aos seus professores.
É o menor número entre os 35 países pesquisados. Outro tema apresentado foi a carga horária semanal dos profissionais em sala de aula, onde a pesquisa aponta o desconhecimento do público em relação ao tempo gasto pelos mestres. De acordo com o índice, os professores brasileiros têm uma carga horária semanal muito maior do que se pensa — 47,7 horas semanais, enquanto o brasileiro julga ser 39,2 horas no período. Ainda de acordo com o levantamento, a maioria dos entrevistados brasileiros afirma que a profissão mais comparável a de professor é a de bibliotecário. Na China, líder no índice, Rússia e Malásia, os mestres são mais comparáveis a médicos.
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