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sábado, 7 de abril de 2018

Mulher faz selfie do próprio sequestro

(Foto: Reprodução)
A bibliotecária Maria Anália da Conceição, de 60 anos, havia acabado de chegar ao ponto de ônibus na Avenida Paulista, região central de São Paulo, quando foi feita refém por uma desconhecida por volta das 12h desta quinta-feira. Armada com uma faca, a agressora falava frases sem sentido e pedia para Maria chamar a imprensa. Enquanto aparentava procurar contatos no telefone, a vítima tirou uma foto da situação e a enviou a sua psicóloga, com quem teria uma consulta alguns minutos depois. Aproveitou para pedir dicas de como se acalmar durante o sequestro. — Foi de repente, eu estava esperando o ônibus. Estava olhando o aplicativo do itinerário de ônibus e ela, do nada, me grudou por trás e falou: "Você vai me salvar". Num primeiro momento, achei que era uma brincadeira. Aí quando tentei virar para trás, ela me imobilizou. Ela falava: "Chama a imprensa!". Enquanto fingia que pesquisava números da imprensa em seu celular, Maria aproveitou para trocar mensagens com a psicóloga e avisar que não poderia comparecer à consulta, que estava programada para dali alguns minutos. Para provar que estava sendo feita refém, enviou a selfie. — Ela (a mulher com a faca) não estava prestando atenção no que eu estava fazendo, queria mesmo chamar a atenção da imprensa. Dizia que ninguém merecia passar fome, falou algumas coisas sem sentido sobre futebol. Avisei a minha psicóloga, na esperança que ela me mandasse uma mensagem para que eu ficasse mais calma. O sequestro chamou a atenção de quem circulava pela Avenida Paulista na tarde desta quinta-feira. A digitadora Kelly Cristina, de 35 anos, estava em um prédio em frente ao ponto de ônibus quando começou a movimentação. Resolveu deixar de almoçar para ver o que estava acontecendo: — Fiquei com medo. Pego ônibus aqui todos os dias. Os policiais falavam para ela manter a calma e, no fim, ela desistiu e tirou a faca do pescoço da moça. Só vi o policial mostrando o celular e, apontando para o helicóptero, pra moça que fazia a outra refém. Era difícil ouvir.   CONTINUE LENDO »

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