Foto: Reprodução / TNH1
A 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro tornou o ex-governador Sérgio Cabral réu pela 23ª vez nesta sexta-feira (20). Cabral e mais 25 pessoas são acusadas de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Operação Pão Nosso que revelou uma organização criminosa nos contratos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). De acordo com o Ministério Público Federal, o ex-governador recebeu pelo menos R$ 1 milhão do coronel reformado da Polícia Militar César Rubens Monteiro de Carvalho, na época secretário da Seap e do ex-subsecretário Marcos Vinicius Lips, que também viraram réus. Rubens renovou o fornecimento de refeições para os presídios com a empresa Induspan, de propriedade de Carlos Felipe Paiva, também denunciado no esquema, mesmo com diversas irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Segundo a Agência Brasil, um dos operadores financeiros de Cabral revelou, em colaboração premiada, que parte da propina recebida na Seap era repassada ao ex-governador, mas sem definição de percentual fixo. BN
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