Vereadora e motorista foram mortos no dia 14 de março | Foto: Divulgação
Policiais civis e federais responsáveis pela investigação da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes encontraram as digitais parciais do assassino ou da pessoa que colocou munição na pistola 9mm utilizada no crime, ocorrido no dia 14 de março. De acordo com o jornal O Globo, elas foram colhidas em cápsulas achadas por peritos na esquina das ruas João Paulo I e Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, onde ocorreu o ataque. Ainda segundo a publicação, as digitais encontradas, na avaliação dos peritos, estão fragmentadas, mostrando que, em um primeiro momento, não podem ser comparadas com as armazenadas no banco de dados das polícias do Rio e Federal. Porém, segundo agentes que atuam no caso, é possível confrontá-las com as de um eventual suspeito. “Elas são microscópicas, fragmentadas. Estamos fazendo todo o esforço possível”, afirmou um policial que integra a equipe responsável pelas apurações. Os policiais chegaram a essas digitais após examinar nove cápsulas, oito do lote UZZ 18, vendido pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) em dezembro de 2006 para o Departamento da Polícia Federal em Brasília e distribuído para todo o país. A nona faz parte de um carregamento importado. Investigadores apontam que ela tem características especiais, semelhantes à de um projétil disparado em um homicídio que ocorreu em outro ponto da Região Metropolitana do estado.
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