por Bruno Luiz
O Conselho de Ética tentou notificar, por três vezes, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) sobre o processo disciplinar que ele sofre no colegiado. No entanto, o parlamentar baiano não foi encontrado em nenhum desses momentos nas dependências da Casa para receber a notificação. De acordo com a assessoria da Câmara, passadas as tentativas, agora o procedimento será outro. O presidente do Conselho, Elmar Nascimento (DEM-BA), vai estabelecer dia e hora para a notificação do deputado. Caso o colegiado não tenha sucesso novamente, Lúcio será notificado por edital, que será publicado no Diário Oficial da União e também no da Câmara dos Deputados. O peemedebista foi alvo de uma representação do PSOL e da Rede, que pediu a cassação do mandato dele, denunciado ela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal por lavagem de dinheiro e associação criminosa. As investigações da Polícia Federal atribuem ao deputado e ao irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, a propriedade de um apartamento em Salvador, onde foram encontrados R$ 51 milhões. O pedido dos partidos também cita as acusações de apropriação de parte do rendimento de dois funcionários de gabinete do deputado, além do uso de servidores do gabinete em atividades particulares do parlamentar e sua família. Agora, Lúcio terá dez dias cada para apresentar a defesa ao colegiado.
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