Presidente do Senado, Eunício Oliveira | Foto: Foto: Waldemir Barreto/Ag. Senado
O empresário Paulo Roberto Alves Santos, dono do Instituto Campus, afirmou em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR) que recebeu por meio de caixa dois recursos pendentes da prestação de serviços à campanha do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), ao governo do Ceará em 2014. De acordo com a coluna Expresso, da revista Época, ele relatou ter sido orientado a procurar duas empresas, a Hypermarcas e a JBS, para que saldassem a dívida de Eunício com a entidade. Segundo ele, cada uma das empresas pagou R$ 2 milhões, que deveriam ter sido desembolsados e registrados oficialmente pela campanha do peemedebista. No caso da Hypermarcas, Santos afirmou que a sugestão foi dada pelo sobrinho de Eunício, Ricardo Lopes Augusto, após ter reclamado pessoalmente ao senador. Sobre a JBS, Paulo Roberto Alves afirmou que: "No contexto da campanha de Eunício, houve ainda outros contratos fictícios, em momento posterior, em razão do acúmulo de outras demandas que não estavam cobertas pelo contrato do núcleo básico. Que assim, para saldar trabalhos e despesas já realizados, foi complementarmente proposta por um outro assessor de Eunício, cujo nome não se recorda, a emissão de uma nota no valor de R$ 2.000.000,00 com a JBS".
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