Uma empresa resolveu radicalizar e acabar de vez com todos os chefes.
A Verte funcionava como uma organização comum e tinha um organograma hierárquico. Agora, ela tem uma gestão compartilhada: sem chefes.
A empresa de consultoria de São Paulo faz projetos pra empresas melhorarem o engajamento das pessoas com a organização.
“Tinha CEO, diretor, gerente, coordenador, supervisor, líder. A questão é: o que diferencia cada um deles?,” provoca a consultora Erica Isomura, contratada pela Verte para tocar a mudança no modelo de gestão.
E o ambiente de trabalho também mudou.
“O que eu vejo é que a estrutura muito hierarquizada já incomoda bastante. O mundo hoje pede menos poder e mais realização”, resume Sandra Rossi.
Hoje, há basicamente três núcleos: orientativo (onde estão os profissionais mais graduados), executivo (equivalente ao nível de analista num sistema tradicional) e apoio (onde estão assistentes e auxiliares).
“Enquanto a estrutura tradicional é uma pirâmide, a gestão compartilhada é circular. Quanto mais no núcleo você está, mais você consegue olhar para o todo”, explica a consultora.
A mudança impactou em toda a organização do negócio: demissões, promoções, definição de férias – tudo agora é decidido pelos cerca de 40 funcionários em conjunto.
Inaugurado em 2016 e decorado com sofás, pufes e desenhos de artistas nas paredes, o escritório reflete o novo espírito da empresa. Desde aquele ano, a Verte passou a adotar um sistema de gestão compartilhada. CONTINUE LENDO
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