O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) recebeu discos com 10 gigabytes de documentos e dados sobre a ilegalidade das medidas do governo Dilma autorizando a compra direta de passagens às empresas aéreas sem licitação, pagando com cartão corporativo e dispensando-as de tributos na fonte e das certidões legais. As aéreas são as únicas fornecedoras que não são multadas por irregularidade fiscal, porque trataram de incluir isso no edital que negociaram com a turma de Dilma. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Órgãos de controle como AGU, Procuradoria da Fazenda Nacional, CGU etc pagaram passagens sem checar preços, nem exigir certidões. O governo federal pagou R$290 milhões em passagens, em 2017, por acreditar que os preços eram menores, sem fazer verificação externa. Cartão corporativo usado para pagar passagens, com CNPJ do Banco do Brasil, estimula pagamento a empresas com irregularidades fiscais. “Venda direta” é falácia, porque há a intermediação de uma empresa de tecnologia, Envision, que custa R$4,7 milhões por ano ao governo.
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