Foto: Bruno Santos / Governo de São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), sinalizou a dirigentes partidários que está disposto a ceder sua vaga de vice na chapa presidencial e oferecer o apoio do partido a outras legendas, em troca de apoio. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, ele se encontrou nas últimas semanas com líderes do DEM, do PP e do PTB – no caso do primeiro, ele demonstrou que pode deixar com o partido a definição de seu candidato à vice-presidente. O movimento representa uma tentativa de evitar o isolamento de sua candidatura e de dissolver o bloco partidário que apoia o presidente Michel Temer. Em novembro, Alckmin recebeu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ); em dezembro, o prefeito de Salvador, ACM Neto – este um dos cotados para a vice. O outro nome que pode ficar com a vaga é o do ministro da Educação, Mendonça Filho. "O foco do DEM hoje é buscar uma candidatura liberal-democrata e reformista própria, e fortalecê-la. Mas é evidente que o diálogo com o PSDB e com Alckmin não está descartado", diz o ministro Mendonça Filho. Nos bastidores, há hesitação por parte do DEM, já que o governador paulista patina entre 7% a 9% nos principais cenários em pesquisas eleitorais.
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