O juiz Sergio Moro acaba de negar a transferência da ação penal que investiga o ex-deputado André Vargas (ex-PT) por suposto recebimento de R$ 2,4 milhões em propina. Segundo a defesa de Vargas, o fato investigado não estaria relacionado à Operação Lava-Jato e, por isso, não deveria ser julgada por Moro. Segundo Moro, a investigação iniciou-se com a apuração de crime de lavagem consumado em Londrina, no Paraná, que está sujeita à jurisdição da Vara em que atua. As informações são de Ernesto Neves na Veja.
O magistrado afirma ainda que, para receber os valores, André Vargas teria utilizado os serviços do profissional de lavagem de dinheiro Alberto Youssef. O doleiro é um dos principais personagens da Lava-Jato. O montante recebido por Vargas teria sido pago pela empresa gas IT7 Sistemas Ltda. Em troca, Vargas teria beneficiado a companhia no fornecimento de tecnologia à Caixa Econômica Federal.
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