A analista financeira Bárbara Tiemi Minomiya, de 29 anos, decidiu reduzir as despesas. “Vou me casar no ano que vem e estou procurando economizar onde posso”, diz. As idas ao cabeleireiro e a restaurantes estão mais espaçadas, as viagens ficaram para segundo plano e até o gasto com a conta de celular que ela também usa no trabalho entrou na lista de cortes. No mês passado, Bárbara migrou de um plano de telefonia pelo qual pagava R$ 200, com menos capacidade de internet, mensagens e ligações, para outro com muito mais recursos e que sai pela metade do valor do plano antigo. “Mudei de plano por economia e para ter um relação melhor entre custo e benefício.”
A decisão da analista financeira e de outros brasileiros de frear as despesas com serviços aparece no desempenho do setor. No terceiro trimestre, o corte nos gastos com os serviços de telecomunicações feitos pelas famílias e empresas foi um dos principais responsáveis pelo declínio do desempenho do setor de serviços como um todo, aponta um estudo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Também a redução na demanda por serviços administrativos terceirizados, como locação de equipamentos, veículos, limpeza e vigilância prestados principalmente a empresas, por exemplo, puxou para baixo os serviços. O estudo foi feito a partir de resultados de pesquisas do IBGE. (Veja mais…)
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