Do Estadão
(Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
Ex-senador responde à ação por tentativa de obstrução à Justiça, mas teria mentido nas declarações que levaram à abertura do processo
Em alegações finais enviadas à Justiça nesta sexta-feira, 1, o Ministério Público Federal, no Distrito Federal, pediu que o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) perca os benefícios assegurados no acordo de colaboração premiada. A Procuradoria da República afirma que o ex-parlamentar mentiu sobre fatos que levaram à abertura de ação penal contra sete pessoas.
Se o pedido for aceito, em caso de condenação, o ex-senador poderá ter de cumprir integralmente as penas pelos crimes de obstrução à Justiça e patrocínio infiel. Também ficará sujeito a responder por falsa imputação de crime. No mesmo documento, o procurador da República Ivan Cláudio Marx também pede que, após a sentença, a Procuradoria Geral da República seja informada para que analise a possibilidade de perda geral dos benefícios por parte de Delcídio.
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