Foto: Reprodução / TV Bahia
Um dos mandados de busca e apreensão da quarta fase da Operação Cui Bono, que resultou na prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima e o diretor-geral da Codesal, Gustavo Ferraz, na manhã desta sexta-feira (8), foi cumprido no apartamento onde reside a mãe do peemedebista. O imóvel fica no mesmo prédio onde ele mora e cumpria prisão domiciliar desde o último dia 13 de julho, no Edifício Pedra do Vale, na Rua Plínio Moscoso, no Chame-Chame. Os outros dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos no apartamento do próprio Geddel e na casa de Ferraz, em Vilas do Atlântico. A decisão judicial que autorizou a operação, do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, cita os mais de R$ 51 milhões encontrados na última terça-feira (5) em um apartamento na Rua Barão de Loreto, no bairro da Graça, guardados em caixas e malas. No material, foram encontradas as digitais de Geddel (clique aqui) e de Ferraz (clique aqui). “Quanto a este último envolvido, a autoridade policial aponta como sendo pessoa ligada a Geddel Quadros Vieira Lima, tendo sido, inclusive, indicado por ele para buscar, em 2012, valores ilícitos remetidos por Altair Alves, emissário de Eduardo Cunha”, aponta a decisão. Ainda de acordo com o juiz, além das impressões encontradas no material apreendido, reforça a ligação entre o dinheiro encontrado no ‘bunker’, como ficou conhecido o apartamento, e o ex-ministro, uma fatura que também foi localizada no imóvel, em nome de Marinalva Teixeira de Jesus, que tem vínculos empregatícios com o irmão de Geddel, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) -- ainda de acordo com a decisão, o apartamento, na verdade, foi emprestado ao parlamentar pelo empresário Sílvio Silveira, que prestou depoimento e confirmou a cessão do espaço, o que também foi corroborado pela administradora do condomínio. BN
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