Miguel Reali Júnior, Estadão - O banco dos réus
Há um denominador comum a unir a maioria das lideranças políticas brasileiras: o banco dos réus. Se não estão com o processo instaurado, recebida a denúncia, estão denunciados ou vêm sendo investigados em inquérito policial. Assim, os presidentes dos principais partidos – PT, Gleisi Hoffmann; PMDB, Romero Jucá; PSDB, Aécio Neves; PP, Ciro Nogueira; e PSD, Gilberto Kassab – encontram-se às voltas com a Justiça penal.
Quatro ex-presidentes da República sofrem processos: Lula vários, já condenado a 9 anos de prisão; Collor, com denúncia recebida por crime de corrupção passiva no valor de 30 milhões em razão de propina oriunda da BR Distribuidora; José Sarney, denunciado por corrupção passiva decorrente da atividade da Transpetro na contratação da empresa NM Engenharia, indo a vantagem para o PMDB do Maranhão; e Dilma, envolvida com a JBS.
O presidente da República, Michel Temer, é objeto de denúncia por corrupção passiva, processo que não teve andamento em vista da não autorização da Câmara dos Deputados, obtida graças à “competente” negociação com os parlamentares, envolvendo redução da dívida fiscal do setor ruralista, liberação em massa das emendas parlamentares e nomeação de apaniguados para cargos em comissão. CLIQUE AQUI para ler tudo.
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