Manifestantes fizeram um protesto no plenário da Câmara dos Deputados e acabou gerando confusão. O ato é contra a privatização da Casa da Moeda e ocorreu quando os deputados discutem uma das propostas que trata da reforma política.
Um grupo dos manifestantes entrou nas dependências da Câmara e se dirigia ao Salão Verde, onde transitam os deputados, quando foi impedido pelos policiais legislativos.
Para tentar conter a entrada das pessoas, que vestiam camiseta nas cores verde e amarela, os policiais utilizaram gás de pimenta. Parlamentares, assessores e funcionários da Casa chegaram a ser atingidos.
O protesto ocorreu próximo ao corredor onde funcionam as comissões e o local foi isolado. Do túnel que dá acesso aos anexos do prédio, vários deputados saíram com os olhos lacrimejando por causa do gás. Alguns parlamentares reclamaram da ação dos policiais, enquanto outros defenderam a contenção.
“Quero requisitar ao presidente do Parlamento brasileiro as imagens da minha caminhada no corredor e quero mostrar, com essas imagens, que fui empurrado pelos seguranças. E eu nem estava na manifestação”, disse, em plenário, o deputado Henrique Fontana (PT-RS).
Criticando o que chamou de “estado de exceção”, o deputado defendeu o direito das pessoas protestarem e afirmou ser contra a venda da Casa da Moeda.
Já o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) criticou a ação dos manifestantes de forçarem a entrada, e teve o apoio de parlamentares da oposição. “Infelizmente, às vezes, como não entendem na conversa e no diálogo, tem que ser no spray de pimenta. Acaba sobrando para todo mundo. Se não quiser atitudes como essa, é só não fazer o caos e fazer baderna. Acabou”, disse.
Após a confusão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) prometeu solicitar “toda apuração de tudo que aconteceu e de todos aqueles que tentam muitas vezes desrespeitar as regras da Casa e acaba acontecendo alguns tipos de incidentes que são sempre contornados pela segurança da Casa”. Agência Brasil
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