Foto: Roberto Parizotti / Cut
O pedido de recurso, em segunda instância, da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do triplex do Guarujá foi entregue no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), na noite desta segunda-feira (11). Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva (lembre aqui). Segundo informações da Agência Brasil, no documento de 490 páginas, os 12 advogados de defesa argumentaram que um conjunto de equívocos justifica a nulidade ou a reversão da condenação. Além disso, eles sustentam que o ex-presidente deva depor de novo no processo. "O pedido foi baseado na demonstração de que o juiz de primeiro grau jamais teve interesse em apurar a realidade dos fatos e atuou como verdadeiro acusador: enquanto o MPF fez 138 perguntas a Lula durante o seu interrogatório, o juiz formulou 347 questões ao ex-presidente, a maior parte delas sem qualquer relação com o processo", descreve a equipe de defesa. Para eles, a análise de Moro foi "parcial e facciosa" e "descoberta de qualquer elemento probatório idôneo", pois justificam que a sentença foi proferida com base apenas na "narrativa isolada" do ex-presidente da construtora OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro. BN
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