Já estão em pleno funcionamento no Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães, em Itabuna, desde o início desta semana, dois importantes equipamentos que vão garantir segurança e agilidade tanto para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para a equipe médica da unidade. Trata-se de uma mesa cirúrgica ortopédica e uma usina de vácuo, adquiridas com recursos do próprio hospital, num investimento de R$163 mil.
Os aparelhos considerados de ponta pela equipe médica permitem conforto ao paciente em todos os procedimentos cirúrgicos clínicos e ortopédicos, cirurgia de braço e antebraço, tração nos membros superiores e inferiores com sistema de corrediças que permitem reduções de fraturas, segundo explicou o diretor clínico, Gilvan Silveira. No mesmo local desses aparelhos, funcionam também os arcos cirúrgicos, equipamentos de raios-x no qual é possível produzir imagens em tempo real através de geração de imagens digitais.
No caso da mesa cirúrgica e da usina a vácuo, além das vantagens já destacadas, esses equipamentos permitem ainda reduzir o tempo de cirurgia de cinco para duas horas, o que representa um grande avanço na recomposição de equipamentos médicos nos últimos meses, segundo o diretor que é anestesista. Ele ressalta a importância dos novos aparelhos e informa que são pioneiros num hospital público no sul da Bahia.
Para ele, essas iniciativas da atual gestão têm mudado o funcionamento e a rotina do Hospital de Base em favor dos milhares de pacientes de Itabuna e de outros municípios da região, e motivado os médicos e a equipe de profissionais de saúde e administrativo na unidade.
Ao reconhecer os avanços no HBLEM, Gilson Silveira diz, ainda, que a saúde pública em Itabuna vive um novo momento, pelo incentivo, liberdade de ação e pela sensibilidade do prefeito Fernando Gomes, “pois quando se trata, especialmente, da saúde da população, ele não mede esforços para garantir o melhor”, reconhece.
Conforto e segurança
A diretora da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna - FASI, Márcia Rodrigues, há apenas sete meses no comando da unidade hospitalar, explicou que antes da implantação da mesa cirúrgica e da usina a vácuo, os pacientes que necessitavam de cirurgias ortopédicas, a exemplo de cirurgia de colo de fêmur e de membros superiores e inferiores eram encaminhados para Salvador. Além dos riscos que poderiam comprometer ainda mais a saúde do paciente, não só pela distância, transtorno e desconforto da viagem, Márcia disse que os custos financeiros também eram altos.
O trabalho está apenas no começo, afirma a diretora, ao destacar que além desses investimentos, o hospital de base avançou também na melhoria da residência médica em cirurgia geral com a chegada de novos preceptores, que permitem a orientação, acompanhamento e desenvolvimento dos médicos residentes em suas especialidades dentro do hospital.
Márcia Rodrigues anunciou ainda, que tem trabalhado, juntamente com sua equipe, para a implantação de uma residência de clínica geral. A notícia trouxe mais ânimo e esperança para os médicos. “Um hospital que tem formação médica não deixa de ser uma importante instituição de ensino, que resultará numa maior e melhor atenção aos pacientes que buscam os serviços do HBLEM”, complementou o diretor clínico Gilvan Silveira.
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