O prefeito Fernando Gomes discutiu com representantes da Gallarati Engenharia no Brasil, os empresários Ivan Montenegro, Rajesh Kumar e Otávio Campos, a proposta de implantação em Itabuna de uma usina de plasma para processamento de lixo com um investimento de aproximadamente de 50 milhões de euros, o equivalente a R$ 200 milhões. O projeto prevê a formalização de uma Parceria Público Privada (PPP), entre a empresa e o governo municipal, a quem cabe como contrapartida a cessão de uma área de cinco hectares para implantação da usina.
O encontro com os representantes da Gallarati teve as participações do Secretário de Sustentabilidade Econômica e Meio Ambiente, John Nascimento e do superintendente da Agência Reguladora do Serviço Público de Itabuna (Aserpi), Jorge Vasconcelos, além dos presidentes da OAB – Subsecção, Edmilton Carneiro e da Associação dos Aposentados do Banco do Brasil, Ivann Krebs Montenegro e do secretário da Academia de Letras Grapiúna (Agral), Washington Cerqueira.
O prefeito Fernando Gomes lembrou que há 12 anos, no seu quarto mandato, esteve em Milão e em Bari, capital da Puglia, na Itália, onde visitou um projeto de tratamento de lixo e esgotos similar ao apresentado agora, que considerou um negócio fora do comum porque elimina a poluição dos rios. Ele também questionou sobre a origem dos recursos, que seria de um fundo italiano para projetos na área ambiental e defendeu que o projeto seja ampliado através de uma parceria com Ilhéus, uma cidade do porte de Itabuna e outros municípios da região, através da formação de um consórcio intermunicipal.
Para Fernando Gomes o município de Itabuna enfrenta dois sérios problemas na área ambiental e que poderiam ser resolvidos com um projeto deste porte, a destinação do lixo com a eliminação do lixão e a poluição do rio Cachoeira, que está morrendo. Ficou definido no encontro a visita de um empresário italiano a Itabuna para discussão e formatação do projeto da PPP.
Um outro ponto destacado pelo gestor, é que a solução dos problemas de saneamento básico e de despoluição do rio Cachoeira passa por um estudo solicitando à Fundação Getúlio Vargas sobre o futuro da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), que poderá ser objeto de uma outra parceria público privada A empresa também tem um problema com perdas de 56 da água, quando o ideal seria um limite de 15%.
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