Sendo discutida por líderes governamentais há pouco mais de duas semanas, a proposta de privatização da Eletrobras, empresa responsável pela energia brasileira, serviu de impulso para que líderes do setor econômico passassem a cobrar, também, uma proposta de desestatização da Petrobras, que por sua vez é responsável pelo petróleo tupiniquim. Um dos que falaram e defenderam abertamente a ideia foi o empresário potiguar e CEO do grupo Riachuelo, Flávio Rocha.
Em artigo publicado no jornal Tribuna do Norte no último domingo, 3, Flávio, que recentemente foi agraciado com a medalha Frei Miguelinho pela Câmara Municipal do Natal, cobrou rapidez na formulação de uma proposta de privatização para a Petrobras. Para embasar seu raciocínio, citou a tendência que a empresa tem – segundo ele – de desvalorização, além da função que a mesma vem desempenhando no mundo político, onde “serve de instrumento para governos populistas”.
“Se eu tenho uma crítica a fazer ao governo nesse quesito é não ter incluído a Petrobras na proposta (que já conta com a Eletrobras). A estatal do petróleo é um mito que teremos que enfrentar, mais cedo ou mais tarde. De preferência, mais cedo. Em primeiro lugar, porque ela serve de instrumento a governos populistas, de cuja perspectiva infelizmente nunca estaremos totalmente livres. E em segundo porque, a longo prazo, a empresa tende a se desvalorizar na medida em que o combustível fóssil perder seu valor relativo. Privatização já!”, cobrou.
Sobre a Petrobras
Trata-se de uma sociedade anônima de capital aberto que atua de forma integrada e especializada na indústria de óleo, gás natural e energia. Ao todo, está presente nos segmentos de exploração e produção, refino, comercialização, transporte, petroquímica, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gás-química e biocombustíveis. Os investimentos em seu funcionamento são da ordem de R$ 55,3 bilhões, enquanto que a receita de vendas está estimada em R$ 282,5 bilhões. Está presente em 19 países e emprega 68.829 trabalhadores. Agora RN
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