Os procuradores do Ministério Público do RJ declararam, nesta terça, que o ex-governador Sérgio Cabral teria recebido mais de US$ 10 milhões (R$ 37 milhões) em propinas em esquema que envolveu a compra de votos para a escolha do Rio como sede da Olimpíada.
Segundo o MPF, a propina que Cabral recebeu veio da Matlock, empresa de Arthur Cesar de Menezes Soares Filho, conhecido como "Rei Arthur".
O MPF diz que "Rei Arthur" entrou no esquema de compra de votos dos Jogos Olímpicos porque possui contratos com o Governo do Rio. Esses contratos com o poder público carioca somam bilhões de reais, acrescenta o Ministério Público.
O MPF diz que Cabral pagou US$ 2 milhões para o senegalês Lamine Diack para comprar voto na escolha da sede. Diack tinha direito a voto. O dinheiro da propina foi enviado via empresa Matlock, de "Rei Arthur".
"O senhor Arthur Soares Filho pagou mais de 10 milhões de dólares ao senhor Sérgio Cabral. Isso vai de encontro com a tipologia da organização criminosa. Aqui no Rio era sempre por espécie para evitar rastreamento do dinheiro. Por causa da confiança, dessa vez foi feito através de registro bancário", disse o procurador Eduardo El-Hage. LEIA TUDO AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário