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A cura do HIV/Aids está cada vez mais próxima, segundo o presidente do 20º Congresso Brasileiro de Infectologia (Infecto 2017), Alberto Chebabo. "A gente hoje sabe que existem locais onde o HIV se esconde e onde a medicação que a gente utiliza não consegue atuar. Consigo controlar a doença, mas não consigo eliminar esses reservatórios onde o vírus fica escondido dentro do corpo humano, dentro do organismo", explicou em entrevista à Agência Brasil. Segundo Chebabo, nesses locais o vírus fica adormecido, sem se multiplicar, por isso é difícil identificar esses espaços para eliminá-lo. Nesse sentido, várias pesquisas estão em andamento no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa para tirar o vírus do estado de latência. A expectativa, de acordo com Chebabo, é que em até 10 anos essas pesquisas resultem em medicamentos que levem à cura da Aids. No Brasil, instituições como as universidades federais de São Paulo (Unifesp) e do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) vêm desenvolvendo pesquisas de modo colaborativo com esse objetivo. BN
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