O empresário Joesley Batista será denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção ativa na primeira denúncia contra o presidente Michel Temer, caso perca a imunidade que ganhou no acordo de delação premiada. De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, do G1, como o dono da JBS não podia ser processado, acabou não sendo incluído na ação por corrupção contra Temer. A PGR está avaliando revogar o acordo, após a divulgação de um áudio com indícios de irregularidades nas tratativas para celebrar a colaboração. Ainda segundo a publicação, a gravação de Joesley com Temer não faz parte da ação controlada feita pela Polícia Federal porque foi realizada antes do acordo de delação, o que, sem imunidade, configura crime. Quanto ao aditamento da ação, há dois caminhos prováveis: ela fica paralisada junto com a de Temer, que só poderá responder após o fim do mandato, ou a PGR adita e divide a denúncia. Com isso, apenas a parte de Joesley tramitaria. Também a denúncia contra Rocha Loures será aditada para a inclusão do executivo Ricardo Saud, pelos mesmos motivos. A parte em que ele propõe propina em troca de favores no Cade não foi ação controlada, foi feita antes da delação. Entretanto, a denúncia de Rocha Loures já corre desmembrada. BN
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