É totalmente certo que muitos dos graves problemas que hoje tumultuam a vida política do Brasil poderiam ter sido evitados. E o midiático ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), poderia ter impedido que atingissem o ponto em que hoje se encontram. Gilmar Mendes exerceu o cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 29 de junho e 20 de fevereiro de 2006, e desde 13 de ferreiro de 2014 até hoje ele está à frente da Corte maior da Justiça Eleitoral. Se o TSE tivesse sido mais eficiente, é praticamente certo que tantas falcatruas não teriam sido praticadas em campanhas eleitorais como as que estão sendo reveladas, cujos problemas obrigam a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) a investigar, denunciar e julgar políticos e empresários. Em razão disso, antes de atacar e criticar de modo até grosseiro seus integrantes, a Justiça Eleitoral sob o comando de Gilmar Mendes deveria cuidar melhor de sua parte. O próprio ministro do STF, Edson Fachin, escapou, com Gilmar Mendes dizendo que seu colega corria o risco de ver seu nome e o da própria Corte “conspurcados”. Não satisfeito, chamou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de desequilibrado e que o acordo de delação com a J&S foi “um desastre” e que seu mandato à frente da PGR foi uma “gestão de bêbado”. Para piorar, ele sai com sua “metralhadora giratória” atirando em quem não for favorável às suas ideias. Dá para se imaginar que se Gilmar Mendes fosse o relator da Operação Lava-Jato nada teria acontecido e todos os já condenados estariam soltos, e quem por acaso já tivesse condenado desde o “Mensalão do PT” e cuidaria de soltá-los. Depois do “Fora, Lula!”, “Fora, Dilma!”, Fora, Temer!”, já passou a hora do “Fora, Gilmar!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário