Impacto dos R$ 44 bilhões sacados provocará aumento de 0,4% no PIB de 2017
Imagem: Reprodução/Internet
Os saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) injetaram um total de R$ 44 bilhões na economia entre 10 de março e 31 de julho. De acordo com balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal, os benefícios foram destinados, principalmente, ao comércio e ao pagamento de dívidas.
Estudo realizado pela CNDL e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) verificou o destino dos recursos na atividade econômica. “A pesquisa nos aponta que 35% dos trabalhadores pretendem utilizar esse dinheiro para quitar compromissos em atraso, e cerca de 47% pretendem usar para o consumo diário”, ressaltou o superintendente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Éverton Correia.
Segundo ele, a movimentação dos benefícios sacados impactaram diretamente na economia do País. “Esses recursos, pela nossa estimativa, deverão provocar um impacto no PIB aproximado de 0,4% este ano”, avaliou Correia.
O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, destacou pesquisa do Ministério do Planejamento que também havia identificado o interesse do trabalhador de quitar débitos vencidos. “O Ministério do Planejamento anunciou que 36% desse valor foi para a quitação ou amortização de dívidas. Isso é importante porque permite ao trabalhador voltar a consumir, a ter novo crédito. Isso realimenta o consumo e a economia”, disse ele.
Já o economista Mauricio Godoi, professor de economia da Saint Paul Escola de Negócios, destacou o fato de, no primeiro momento, a medida ter melhorado a liquidez do mercado. “O governo colocou em circulação um dinheiro que estava sem utilização. Por exemplo, aquela notinha de dez reais circulou mais vezes pelo banco, ou seja, começou a virar mais dentro do banco”, observa. Fonte: Portal Brasil, com informações da Caixa
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