Foto: Reprodução
Além do jogo, o Nacional, do Uruguai, perdeu a cabeça na derrota por 2 a 0 para o Botafogo e causou uma grande confusão dentro de campo. Num espaço de cinco minutos, quatro jogadores foram expulsos. As duas equipes se enfrentaram na última quinta-feira (10), no Estádio Nílton Santos, pelo jogo de volta das oitavas de final da Libertadores.
Tudo começou aos 43 minutos. Já com o placar final construído e a classificação assegurada, pois o Fogão havia vencido a primeira partida por 1 a 0, a torcida carioca entoou o tradicional "olé". E então, os jogadores do time uruguaio partiram para a agressão. O zagueiro Poleta desferiu uma cotovelada no lateral-esquerdo Victor Luis, gerando a confusão. Além do zagueiro uruguaio e o lateral brasileiro, o meia Rodríguez, do Nacional, também foi expulsos. Depois, aos 48, um pouco antes do apito final, o atacante Aguirre, do clube estrangeiro, chutou Guilherme, atacante do Fogão. O juiz então mostrou o cartão vermelho para o visitante. O jogador brasileiro está fora do confronto do clube carioca contra o Grêmio pelas quartas de final do torneio.
Do gramado, a confusão se estendeu para as arquibancadas. Os torcedores do clube urugaio quebraram 220 cadeiras e atiraram no campo. Eles foram contidos pelos seguranças e 11 pessoas foram detidas, sendo três brasileiros e oito urugaios. Além disso, sete pessoas ficaram feridas, mas não correm risco. Um torcedor foi encaminhado ao hospital Salgado Filho, mas o quadro dele não é grave.
Segundo a assessoria do Botafogo, o prejuízo foi de R$ 55 mil. Para evitar que o caso seja levado para a Conmebol, o que poderia gerar punições aos uruguaios, o presidente do Nacional acertou o pagamento com o Botafogo. Em contrapartida, o cartola pediu que os torcedores detidos fossem liberados. BN
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