Foto: Reprodução / Google Street View
O diretor-geral do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, Sérgio William Silva Miana; o vereador carioca Gilberto de Oliveira Lima (PTN), o “Dr. Gilberto”; o chefe do posto de polícia técnica de Campo Grande, Franklin Silva da Paz, foram presos na manhã desta terça-feira (8) durante operação realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. As investigações miram um esquema de corrupção no Instituto Médico Legal de Campo Grande, situado na zona oeste da capital fluminense. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa dos acusados e na Câmara de Vereadores do Rio. Miana, Lima e Paz foram denunciados por associação criminosa e por concussão (quando um ocupante utiliza seu cargo público para obter vantagem indevida). De acordo com a apuração, o trio operava um esquema fraudulento desde 2014, do qual participavam empresas funerárias e hospitais da região. As funerárias pagavam propina aos três para preparar os cadáveres dentro do IML, antes do funeral, o que é proibido. Para aumentar o lucro, alguns hospitais encaminhavam corpos que não precisavam ser enviados ao IML, como de pessoas cuja causa da morte foi natural ou insuspeita. A investigação aponta que participavam do esquema até mesmo funcionários terceirizados de manutenção e limpeza, que atuavam como auxiliares de necropsia, fazendo a lavagem, arrumação, preenchimento e maquiagem dos cadáveres para entregá-los já preparados. BN
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