Os aliados de deputados infiéis começam a sofrer as consequências dos votos dos padrinhos.
O primeiro deles é o superintendente do Dnit em Santa Catarina como punição ao deputado Jorginho Mello (PR-SC), que votou contra o presidente Michel Temer na Câmara.
O engenheiro Vissilar Pretto ocupava o comando do órgão desde abril de 2014, apadrinhado por Mello. A portaria com a exoneração do superintendente foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
Outra vaga na mira é a da diretoria de Administração e Finanças do Dnit, cujo atual ocupante foi indicado pelo deputado Wellington Roberto (PR-PB), que também votou contra Temer.
O PR comanda o Ministério dos Transportes e distribuiu as superintendências regionais do Dnit entre seus parlamentares. O órgão realiza obras em estradas, o que é um argumento eleitoral importante para muitos deputados.
A cúpula do partido quer que o governo se mova para demitir outros aliados dos deputados que “traíram” Temer no plenário, para que os cargos possam ser distribuídos aos parlamentares “fiéis”.
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