Foto: Divulgação
O advogado Rodrigo Tacla Durán afirma que a Odebrecht apresentou prova falsa à força-tarefa da Operação Lava Jato. Conforme peça enviada a Cingapura para esclarecer operações financeiras feitas com a empresa no país, Durán alega que eram falsos os extratos de um banco que a Odebrecht comprou em Antígua, no Caribe, como provas de repasses de propinas. Segundo o advogado, que atuou para a empreiteira, os documentos não poderiam ser emitidos nas datas em que a empresa alega porque as contas estavam bloqueadas. Durán ainda diz que a Odebrecht manipulou manualmente trechos dos extratos do banco e que há divergências na redação de operações, indicando que os registros não foram gerados automaticamente pelo sistema do banco. De acordo com a coluna Painel, da Folha, Durán é acusado pela Lava Jato de ter lavado mais de R$ 50 milhões para a Odebrecht, ao que ele nega. A Odebrecht disse que está colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos revelados pela própria empreiteira. "Os dados entregues na colaboração foram identificados com apoio de empresas especializadas e serviram de base para acordo já homologados pelas autoridades de diversos países, incluindo o STF [Supremo Tribunal Federal] e aJustiça Federal do Paraná", afirmou a empresa em nota. BN
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