Nos tempos do Império Romano, acreditava-se que os poetas recebiam dos deuses a capacidade de prever o futuro. Poeta, em latim, é “vate”; daí vem a palavra “vaticínio”, previsão. E, quem diria, nos dias atuais há quem preveja o futuro em seus poemas. O presidente Michel Temer publicou em 2012, pela Topbooks, o livro de poesias Anônima Intimidade. Cinco anos depois, é cada vez mais atual. Quem descobriu essa pedra preciosa foi o jornalista Augusto Nunes.:
SABER: “Eu não sabia./ Eu juro que não sabia!”
TRAJETÓRIA: “Se eu pudesse,/ Não continuaria”.
FUGA: “Está/ Cada vez mais difícil/ Fugir de mim!”
RADICALISMO: “Não. Nunca mais!”
EU: “Deificado./ Demonizado./ Decuplicado.”/
“Desfigurado./ Desencantado./ Desanimado.”/
“Desconstruído./ Derruído./ Destruído”.
COMPREENSÃO TARDIA: “Se eu soubesse que a vida era assim,/ Não teria vindo ao mundo.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário