Com redução no policiamento das rodovias baianas (leia mais) por conta do corte de orçamento determinado pelo governo federal, o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Estado da Bahia (Sinprf-BA), Fábio Serravalle, reflete que considera a ação "uma greve imposta compulsoriamente".
Com unidades operacionais em 26 municípios baianos, a Polícia Rodoviária Federal (PRF-BA) suspenderá, a partir de quinta-feira (6), os serviços de escolta de cargas superdimensionadas, de resgate aéreo, a realização de algumas operações. Além disso, o deslocamento terrestre deverá ser reduzido imediatamente e alguns unidades operacionais deverão ser desativadas.
"Ainda não foram definidas as unidades baianas que serão desativadas. Consideramos isso uma subutilização dos recursos da PRF e que esses cortes vão impactar enormemente no aumento de crimes e de mortes", relatou Serravale. De acordo com ele, a atividade policial que já é desgastante vai se tornar ainda pior.
"O custeio da PRF é de aproximadamente de 420 milhões e com essa redução vai para pouco mais de 300 milhões. A própria Justiça está impondo a paralisação das atividades policiais e a sociedade não merece essa situação. Todas as operações estão suspensas porque os policiais não podem se deslocar, o que afeta no resgate de animais, prevenção de acidentes, na fiscalização do trabalho escravo e de prostituição infantil, no apoio a outros órgãos, entre outros", reclamou o presidente. BN
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