Quatro perícias feitas na gravação da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista divergem em três pontos. Há consenso sobre a existência de interrupções, mas discordância sobre o que as provocou. Também existe divergência a respeito de uma expressão usada por Joesley (“todo mês” ou “tô no meio”) e sobre a validade da gravação como prova judicial.
Os laudos foram feitos pela defesa de Temer, por dois especialistas contratados pela Folha e pela Polícia Federal. Para o laudo da PF, as pausas foram causadas por um dispositivo do gravador que interrompe a captação na ausência de som. O IBP (Instituto Brasileiro de Peritos), contratado pela Folha, diz que esse mecanismo só explica parte das interrupções. O restante tem características distintas e pode ter ocorrido após a gravação –as causas são indeterminadas. Leia Mais »
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