O empresário Joesley Batista afirmou em seu acordo de delação premiada que foi informado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima sobre a existência de uma sala "antigrampo" no Palácio do Jaburu. De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (7) pelo Uol, o local era normalmente usado pelo presidente Michel Temer "para tratar de assuntos mais sensíveis". Bloqueadores de sinais eletromagnéticos estariam instalados na sala exatamente para impedir a gravação de conversas. Joesley admitiu em seu depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) que ficou com medo de precisar passar por um detector de metais e ser flagrado com o gravador. Por isso, ele teria escolhido um equipamento envolto em um material de borracha para burlar o detector de metais e os bloqueadores de sinais. Ainda segundo o Uol, o gravador usado por Joesley tem um formato semelhante a um pendrive, com aproximadamente 7 cm de comprimento e menos de 2 cm de largura. A conversa gravada pelo empresário no Palácio do Jaburu e a sua delação premiada embasaram a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer. BN
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