Será que essa gente que não trabalha – só pode ser, porque podem todos ficar um dia inteiro nas ruas – ainda não se convenceu de que suas convocações para resultam num inteiro fracasso, como aconteceu na “greve geral” anterior? A tática dos sindicatos e dos chamados movimentos sociais ligados ao PT foi a mesma, já bastante manjada: fechar importantes vias de acesso nas grandes cidades forçando os verdadeiros trabalhadores a fazer “greve” por não conseguirem chegar ao trabalho. No Rio de Janeiro, por exemplo, obstruir a Avenida Brasil e as rodovias Presidente Dutra (Rio-São Paulo) e Whashington Luiz (Rio-Petrópolis) provocam um caos enorme, e a prova do fracasso dos baderneiros ficou evidente com as pessoas buscando alternativas para chegar aos seus destinos. Uma das táticas dos “trabalhadores” foi bloquear o acesso ao setor de embarque do Aeroporto Internacional do Galeão. Não deu em nada, porque as pessoas pegaram suas bagagens e foram a pé para não perder a viagem, uma vez que os aeroviários e os funcionários de apoio não aderiram ao movimento;
A justificativa para a convocação da “greve” era para protestar contra as reformas das legislações trabalhista e previdenciária, bem como para gritar “Fora, Temer” e “Diretas Já”. Quanto às reformas, a que mais eles combatem é a trabalhista, mas por causa da provável extinção da contribuição sindical obrigatória que tem servido para financiar sindicatos, enriquecer dirigentes das entidades e custear as atividades dos “trabalhadores” que não trabalham, mais um motivo para não se justificar protestos contra a reforma da Previdência, para a qual não descontam nada, uma vez que são uns vagabundos, bem como também fazem o jogo daqueles que se beneficiam de regimes especiais de aposentadoria. Enfim, os “trabalhadores” que não trabalham só conseguiram atrair a raiva daqueles que verdadeiramente contribuem com o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. por Airton Leitão
Nenhum comentário:
Postar um comentário