Desde 2014, o número de profissionais de engenharia demitidos é maior que o de contratados, segundo dados do Caged. Gabriel Oliveira estuda para um concurso da Marinha, João Pedro Regazzi foi fazer intercâmbio na Austrália, Vinícius Martins gerencia a retífica de motores da família. Eles passaram no vestibular para cursar Engenharia de Petróleo na Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2011, quando ainda se discutia a possibilidade de o País ter um apagão de engenheiros. Cinco anos depois, já formados, o cenário era outro e o mercado de trabalho tinha virado pelo avesso.
“Nas primeiras disciplinas, os professores falavam que todo mundo sairia empregado. Em 2011, teve aquele boom do petróleo. Foi motivador, mas não durou até nos formarmos”, diz Renan Acosta, um dos dois entre 12 colegas do curso que hoje atuam na área como engenheiros. O outro é Arthur Arenari, que conseguiu estágio em uma empresa de medição de poços e foi promovido recentemente a engenheiro. (Continuar lendo…)
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