Segundo Janot, a organização criminosa permaneceu ativa muito tempo
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse em parecer nesta sexta-feira (07), que o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, é "líder de uma organização criminosa" e pediu a manutenção da prisão de seu ex-assessor, Luiz Carlos Bezerra. Janot ainda afirmou que esta "quadrilha" estava "dedicada a dilapidar sistematicamente o erário público, sem nenhum escrúpulo".
Segundo Janot, a organização criminosa "permaneceu ativa muito tempo depois da renúncia do ex-governador Sérgio Cabral", e lembrou da denúncia do Ministério Público Federal, que afirma que o ex-governador "reiteradamente cobrava propina no valor de 5% de todos os contratos celebrados com o Governo do Estado do Rio de Janeiro".
O procurador-geral também disse no documento, que o ex-assessor de Cabral era um dos beneficiários das propinas, "além de repassar os valores aos demais membros da organização criminosa e realizar controle contábil paralelo das receitas e despesas". Luiz Carlos Bezerra foi um dos nove presos na Operação Calicute, em novembro do ano passado. Já Sérgio Cabral está preso desde novembro passado em força-tarefa da Lava Jato, acuado de ser chefe de esquema de corrupção em sua gestão (2007 a 2014).
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