Foto: Beto Barata / PR
Vencedora da licitação para fornecimento de novo avião alugado pela Força Aérea Brasileira (FAB), a Colt Transportes Aéreos S/A está proibida de fazer operações aéreas no Brasil. A empresa, que passou a transportar o presidente Michel Temer (PMDB) em viagens de longa duração, teve seu Certificado de Empresa de Transporte Aéreo suspenso desde 3 de novembro de 2016. Segundo informado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a suspensão se deve a "deficiência no sistema de registros de panes, de treinamentos de funcionários, de controle de itens MEL (Lista de Equipamentos Mínimos) e de execução de tarefas de manutenção". Mas, de acordo com a Folha de S. Paulo, como o contrato com a FAB ocorreu antes disso, em 6 de junho do ano passado, a Força informou que a proibição não afetou o processo. "Todos os requisitos operacionais contratados seguem sendo atendidos plenamente e sem interrupção", afirmou ao jornal. De acordo com a publicação, a Colt ganhou uma licitação de US$ 19,77 milhões, o equivalente a R$ 71,2 milhões, para fornecer um Boeing 767-300ER com custos de manutenção, logística e seguro. O montante deve ser pago até 2019. A aeronave em questão integra o Esquadrão Corsário, no Rio de Janeiro, e já voou 800 horas sem registro de incidentes. De acordo com a publicação, o presidente começou a usar o avião em 6 de julho deste ano para ir sem escalas para a Alemanha. BN
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