Nelson Antoine/Estadão Conteúdo
A poucos mais de dois meses para terminar o mandato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diz que não vai mudar o ritmo de apresentação de denúncias como a que formalizou esta semana contra o presidente Michel Temer.
"Enquanto houver bambu, lá vai flecha", respondeu sobre como pretende atuar até 17 de setembro à frente da PGR. "Até 17 de setembro, a caneta está na minha mão e eu vou continuar no ritmo que estou."
A declaração foi dada no último dia da 12ª edição do Congresso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), no painel "Desafios do Combate à Corrupção: Operação Lava Jato". A conversa com o procurador, conduzida como entrevista pela jornalista Renata Lo Prete, aconteceu na semana em que ofereceu a denúncia contra Temer, como um dia depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir soltar o ex-deputado e ex-assessor do presidente Rodrigo Rocha Loures, e devolver o mandato ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) --ambos, denunciados por Janot por causa das delações da JBS. Loures foi solto pela PF neste sábado (1) pela manhã. Leia mais em https://noticias.uol.com.br
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