Andressa Anholete/AFP Photo
O Senado informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (14) que cortou o pagamento de salário ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), afastado das funções do mandato por decisão judicial do ministro Edson Fachin, em processo que investiga a participação do senador nos crimes de corrupção e obstrução da Justiça.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), enviou um ofício ao ministro do STF Marco Aurélio Mello, relator do processo contra Aécio, no qual informa que, além do corte no salário, o senador também teve o pagamento da verba de gabinete suspenso, o carro oficial recolhido e seu nome retirado dos painéis eletrônicos de votação.
Aécio também está proibido de entrar no Senado, pela decisão de Fachin.
"O nome do senador estava apagado, em branco, mas reclamaram tanto, fotografaram tanto esse painel que a Mesa [Diretora] resolveu excluir o nome do senador pelo afastamento que veio do Supremo Tribunal Federal", afirmou Eunício durante sessão no Senado.
O presidente do Senado defendeu, porém, que, desde quando notificado pelo STF, já cumpria o previsto pelo fato de o nome do parlamentar estar bloqueado -- ou seja, sem possibilidade de registro de votos.
"Só para deixar bem claro que a Mesa Diretora e essa Presidência [do Senado] não descumpriu a decisão da Suprema Corte", afirmou Eunício.
O UOL visitou nesta quarta-feira o gabinete do senador, no 11º andar do Senado. De acordo com funcionários do gabinete, todos os funcionários têm seguido normalmente a sua rotina. Leia tudo em https://noticias.uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário