O museu é mantido com recursos particulares
Incrustado no Parque Asa Branca, o Museu Gonzagão protege as principais relíquias da carreira de Luiz Gonzaga. Máquinas de gravar LP, medalhas, diplomas, obras de arte. Estão ali também o gibão e chapéu de couro que usou nos últimos shows, os discos de ouro e platina, a Todeschini usada na homenagem a João Paulo II e até a sanfona de oito baixos que tocou junto com o pai na Rádio Nacional, em 1952. Tudo isso está lá, mas é proibido fotografar e filmar.
Há também os diversos títulos de cidadão, entre eles o título de cidadão feirense. Luiz morreu como cidadão de Feira de Santana. Sem verba pública, o museu é mantido com recursos particulares e, segundo guias e administradores, vive “uma eterna pendura”. “Está cada vez mais difícil. O governo e o município não entram com nada”, disse a gerente, que pediu para não ter o nome divulgado. O valor da entrada é R$ 8 para adultos e R$ 4 para crianças e idosos.
Saindo do museu, logo ao lado, a última casa que Luiz Gonzaga morou. Tudo muito simples. No primeiro cômodo, a sala em que o Rei assistia TV. Chamou a atenção o quarto de empregados. Em vez de colocado nos fundos, fica no corredor principal, próximo à porta da frente. O oratório, como não podia deixar de ser, a imagem de Padre Cícero e Frei Damião. Nas paredes, muitas fotos de viagens, shows e campanhas publicitárias. O quarto principal, no andar de cima, está praticamente intacto. *O jornalista viajou a convite da cervejaria Schin
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