O Brasil atingiu sua pior posição em ranking elaborado pela instituição. Para Ana Burcharth, a saída é investir em educação e em novas tecnologias
O aprofundamento da crise econômica levou o Brasil a atingir sua pior posição no ranking de competitividade publicado pela Fundação Dom Cabral (FDC) e pela escola de negócios suíça International Institute for Management Development (IMD), divulgado nesta quarta-feira (31). O país ficou no 63º lugar, à frente apenas de Mongólia e Venezuela. A pesquisa é feita desde 1989, mas o Brasil passou a ser avaliado apenas em 2009. Em 2010, obteve o melhor desempenho, o 38º posto, e perdeu 23 posições desde então.
O estudo é baseado em uma metodologia que alia dados estatísticos macroeconômicos – taxa de desemprego, inflação e juros, entre outros – e a opinião de executivos. Ao todo são analisadas 365 variáveis, agrupadas em quatro grandes áreas: performance econômica, eficiência de governo, eficiência empresarial e infraestrutura.
Segundo os autores da pesquisa, a falta de implementação de reformas nos sistemas regulatórios, tributários e trabalhista, entre outros fatores, tem resultado em um país com baixa produtividade e inserção internacional. “As reformas [trabalhista e da Previdência, em discussão no Congresso Nacional] são fundamentais para a melhoria da competitividade”, afirma Ana Burcharth, professora da FDC e coautora do levantamento. Em meio às turbulências no cenário político, intensificadas após a delação da JBS, o cenário é desafiador para o país mobilizar recursos. Para Ana, a saída é o investimento em educação e em uma estratégia de competitividade digital. “Há uma janela de oportunidades”, diz nesta entrevista. Leia tudo em http://epoca.globo.com
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