Money Sharma/AFP
O fundador do Uber, o americano Travis Kalanick, anunciou na terça-feira (13) sua saída do comando da empresa americana e seu afastamento do trabalho por tempo indeterminado.
A decisão ocorreu depois de uma auditoria sobre práticas gerenciais da empresa ter recomendado a demissão de dezenas de pessoas. A empresa esteve recentemente no centro de vários escândalos, envolvendo desde acusações de sexismo por parte de membros da diretoria a denúncias de assédio sexual feitas por passageiros do serviço de transporte privado.
Em um e-mail para os funcionários, Kalanick disse que sua saída faz parte dos esforços para "fazer um upgrade" da empresa.
"Para que o Uber 2.0 vingue, nada é mais importante para mim do que dedicar meu tempo para montar uma equipe de liderança. Mas se vamos trabalhar no Uber 2.0, eu preciso também cuidar do Travis 2.0", escreveu ele, sem especificar quanto tempo passará longe da empresa.
O Uber opera em 662 cidades ao redor do mundo, incluindo o Brasil, e tem valor de mercado de mais de US$ 232 bilhões.
Conhecido pelo estilo despojado e politicamente incorreto de liderança, Kalanick disse recentemente que sente "vergonha" de seu comportamento e que precisa amadurecer.
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