A médica Virgínia Soares de Souza inocentada, em primeira instância, da acusação de ter provocado a morte de 7 pacientes internados pode receber até R$ 4 milhões de indenização do Hospital Evangélico de Curitiba, onde trabalhava.
O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) manteve a condenação que obriga a unidade a indenizar a ex-chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por demiti-la sem pagar direitos, após ela ser apontada pela polícia como suspeita de antecipar a morte de doentes em tratamento.
Advogado da médica, Guilherme Assad de Lara comemorou a decisão nesta segunda-feira (19) e explicou que não há mais possibilidade de recurso por parte do hospital, já que a “decisão transitou em julgado”.
Segundo Lara, Virgínia Soares de Souza trabalhou no Evangélico por 20 anos “sem registro de carteira de trabalho e sem receber os direitos mínimos garantidos pela CLT, como férias, 13º salário e FGTS. Agora, o hospital foi definitivamente condenado”, contou ao G1. A unidade não se manifestou sobre o caso, alegando que aconteceu em gestão anterior. Noticiasaominuto
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