Carolina Farias*Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro
José Lucena/Futurapress/Estadão Conteúdo
Os pais do menino Breno Rodrigues Duarte da Silva prestaram novamente depoimento à polícia, na Barra da Tijuca, para dar mais detalhes do dia da morte do menino, que ocorreu na quarta-feira passada. Eles acusam a médica Haydée Marques da Silva de negligência --ela trabalha em uma empresa de ambulâncias e se recusou a atender o garoto ao ser chamada. Ela também prestou depoimento nessa segunda-feira (12).
"Acho que ela me tirou a última chance. Não tenho como garantir que ele estaria vivo (se fosse atendido), nem ela. Mas eu tinha uma chance. Em uma hora e 20 ele chegaria ao hospital e seria atendido", disse a mãe do menino, Rhuana Rodrigues da Silva sobre o episódio --Breno morreu 1h26 minutos depois de ter o atendimento negado pela médica.
Haydeé alega que não o atendeu o menino porque foi informada que o estado dele não era grave e por não ser pediatra. A mãe rebateu a médica.
Foto: Reprodução/ Facebook
Breno sofria de uma doença neurológica que gera convulsões
"Quando pedi ambulância disse que precisava de socorrista, não um especialista. Ele precisava de uma ambulância com oxigênio para ir ao hospital", alegou Rhuana.
Felipe defende que a médica deveria atender seu filho independente de ser ou não pediatra. "Ela tinha que atender porque estava em uma ambulância. Pouco importa a especialidade. A prioridade era ele viver mais um pouco", desabafou o pai.
Para esclarecer contradições no caso da morte do menino Breno Rodrigues Duarte da Silva, a delegada assistente da 16ª DP do Rio de Janeiro, Isabelle Conti, ainda deve receber o depoimento durante esta semana de todos os profissionais médicos envolvidos na ocorrência. Leia tudo em https://noticias.bol.uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário