Apelidado pelos executivos da Odebrecht de “Boca Mole”, o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) é um dos políticos que admitem ter recebido da empreiteira doação eleitoral por meio de empresas laranjas. A prática, chamada de “caixa três”, consiste em uma triangulação do dinheiro de campanha com o objetivo de escamotear quem era o real financiador. A fórmula é uma variação do legal “caixa um” – o valor doado sem intermediários e declarado à Justiça – e do ilegal “caixa dois”, que é a movimentação de recursos de campanha por fora. “Eu declarei, foi tudo por dentro. Não sei por qual motivo a Odebrecht não quis dar o dinheiro e passou para outras duas empresas. Acho que havia muita pressão na época e ela não queria aparecer muito”, diz Heráclito. Leia Mais »
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