por Bruno Luiz
Foto: Manu Dias/ GOVBA
O governo estadual entregou nesta terça-feira (13) 55 ambulâncias para 55 municípios, 46 veículos para a Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde (Suvisa) e dois Hemóveis para a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba). De acordo com informações extra-oficiais, os equipamentos foram repassados com recursos da execução de emendas impositivas de 37 deputados estaduais. Após uma minirrebelião feita por parlamentares da base governista, irritados com a falta de execução das emendas há dois anos, a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) praticamente entrou em estado de paralisia por mais de 60 dias, sem votações. Depois de o governador Rui Costa prometer que executaria as emendas até o fim de julho, o “estímulo” que faltava aos deputados para apreciar projetos do governo, de repente, voltou. Entretanto, nas entregas realizadas nesta terça, nenhum dos 21 parlamentares da bancada de oposição foi contemplado. É o que afirma o líder do bloco, Leur Lomanto Júnior (PMDB). Segundo o peemedebista, o presidente da Casa, Angelo Coronel (PSD), informou que os oposicionistas só devem ter acesso à execução das emendas no fim do próximo mês. “Fomos informados pelo presidente que as emendas dos deputados da oposição o governo ainda está estudando como vai pagar. Não necessariamente será com ambulâncias. Todas devem ser pagas no fim de julho”, afirmou Leur, em entrevista ao Bahia Notícias. O deputado ainda disse que o governador precisa cumprir a lei, já que as emendas estão previstas na Constituição baiana. “Não é um pleito da oposição. É o cumprimento de uma lei. O governo não tem cumprido essa lei. O que estamos exigindo é o cumprimento”, ponderou. O presidente Angelo Coronel também espera que Rui cumpra com a promessa. “Espero que este pagamento seja feito, para que possamos chegar ao segundo semestre com a Casa em paz”, declarou. Apesar de parte das ambulâncias ser fruto das emendas parlamentares, coube a Rui o protagonismo da entrega dos equipamentos. Sobre isso, no entanto, não houve qualquer sinal de insurgência dos deputados estaduais. BN
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