O atual presidente de Cuba, Raúl Castro | Foto: Valter Campanato/ ABr
Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidir que vai cancelar o acordo diplomático feito pelo ex-presidente Barack Obama com o governo de Cuba, o país latino-americano se pronunciou sobre o tema. Em comunicado emitido nesta sexta-feira (16), as autoridades de Cuba afirmam que qualquer estratégia para alterar o regime na ilha está “condenada ao fracasso” e que os EUA não tem condições de dar lições sobre direitos humanos. O governo cubano, no entanto, afirma que pretende continuar dialogando com o país. Segundo informações da agência EFE, o comunicado foi difundido simultaneamente em todos os veículos de comunicação estatais. A nota oficial aponta que as mudanças necessárias para Cuba estão sendo feitas como parte do processo de atualização do modelo econômico e socialista na ilha, mas que "seguirão sendo decididos soberanamente" pelo povo cubano. "Assumiremos qualquer risco e continuaremos firmes e seguros na construção de uma nação soberana, independente, socialista, democrática, próspera e sustentável", afirma o governo. O comunicado ainda diz que Trump foi "mal assessorado" ao tomar decisões que atendem os interesses políticos de uma "minoria extremista" de origem cubana, que reside no estado da Flórida. Sobre a questão dos direitos humanos, o governo rejeita a "manipulação com fins políticos" e garante que os cidadãos do país "desfrutam de direitos e liberdades fundamentais" – são citados acesso à saúde, educação, previdência social, salários iguais, direitos das crianças, à alimentação, a paz e ao desenvolvimento. BN
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