Para os procuradores, o dinheiro era oriundo de propinas pagas pelo doleiro Alberto Yousseff
Apontado pelo Ministério Público Federal como intermediário de propina para o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, Tiago José de Souza Cavalcanti ocupa cargo na gestão do governador da Bahia, Rui Costa (PT), segundo a Folha de S. Paulo. Ele é diretor de finanças da Secretaria de Infraestrutura Hídrica da Bahia, sendo responsável pelos pagamentos da pasta, que tem orçamento anual de R$ 670 milhões, informa o jornal, em reportagem na edição de hoje. Tiago Cavalcanti é sobrinho da mulher do ex-ministro, hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, e foi seu assessor parlamentar na Câmara dos Deputados, em Brasília. Também atuou como diretor da Agerba, agência reguladora de transportes da Bahia, na gestão do então governador Jaques Wagner (PT). Segundo a Força Tarefa da Lava Jato, entre 2006 e 2015, ao menos R$ 336,9 mil dasvantagens ilícitas recebidas em espécie por Negromonte passaram por contas bancárias pessoais de Tiago, por meio de 169 depósitos não identificados. Para os procuradores, o dinheiro era oriundo de propinas pagas pelo doleiro Alberto Yousseff no esquema de corrupção na Petrobras, informa a Folha.
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