Em novembro do ano passado o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) revelou que tinha em curso cerca de 30 investigações de cartéis formados por empresas envolvidas na Lava Jato. A operação gerou acotovelamentos armagedônicos as empresas ao Conselho em busca de acordos de leniência: os pedidos aumentaram 300% do ano em 2016, segundo o superintendente-geral do Cade, Eduardo Frade.
Segundo Frade, as investigações em andamento envolvem combinações de preços, conluios para divisão de licitações e outras infrações de empreiteiras e companhias investigadas pela força-tarefa da Lava Jato.
Vamos do Cade ao Carf.
Cinco empresas de quatro grupos investigados na Lava Janto já há dois anos tentam derrubar no Ministério da Fazenda a cobrança de quase R$ 2 bilhões em dívidas fiscais com a União. Elas contestam os valores cobrados no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão da Fazenda responsável pela análise de débitos com o governo federal e também principal alvo da Operação Zelotes, da Polícia Federal. A maior pendência é da Camargo Corrêa, responsável por mais da metade do montante contestado, com R$ 1,1 bilhão em dívidas.
Em segundo lugar aparece o grupo Odebrecht, com duas empresas que negociam o pagamento de R$ 292,3 milhões – são R$ 175,7 milhões pela Construtora Norberto Odebrecht S.A. e R$ 116,6 milhões pela Odebrecht Ambiental S.A.
Pois bem: Antonio Palocci esta semana negocia entregar, em sua colaboração premiada o quanto o esquema do Petrolão cobrou para supostamente fazer lobby (grupo de pressão) de grupos privados –e de grupos sindicais.
Palocci quer também entregar ilicitudes do BNDES em empréstimos a grupos privados com base na grana da viúva.
Investiga-se que um empresário teria contribuído com RS$ 80 milhões para nomear ou retirar gente do conselho do Cade.
Palocci vai entrar fundo no caso de André Esteves, do BTG Pactual. Em nota, o banco “reafirma ainda sua absoluta confiança na lisura da negociação acerca da compra de 50℅ dos ativos da Petrobras na África”.
Quando Palocci for falar dos lobbies sindicais que ainda operam na Petrobras (nomeados no arco político PT-PMDB), sob o que Temer chamou de “presidencialismo de coalisão”), o Brasil vai quebrar… ainda mais…
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