Pesquisa realizada pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras com 467 migrantes e refugiados em albergues de cinco localidades no México apontou que quase 70% dos entrevistados (68,3%) relataram ter sido vítimas de violência já em território mexicano. O relatório divulgado nesta quinta-feira (11/05) indica que aproximadamente 500 mil pessoas cruzam a fronteira rumo ao México anualmente. A maioria dessas pessoas são originárias de El Salvador, Honduras e Guatemala, países conhecidos como o Triângulo Norte da América Central (TNAC).
“Para os milhões de pessoas da região do TNAC, trauma, medo e terrível violência são as facetas dominantes da vida diária. Contudo, essa é uma realidade que não termina com a fuga forçada para o México. Ao longo da rota migratória a partir do TNAC, migrantes e refugiados se tornam alvos de organizações criminosas, por vezes com a aprovação tácita ou cumplicidade das autoridades nacionais, e são submetidos à violência e outros abusos – sequestros, roubo, extorsão e estupro – que podem deixá-los feridos e traumatizados”, diz o documento. LEIA MAIS
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